Quinta-feira, 01.07.10

Portal Ambiente


01/07/2010
Selvagem Pequena com direito a operação de limpeza
Diana Catarino
A Selvagem Pequena poderia ser um paraíso intocado. Podia, porque, mesmo a várias milhas das Canárias e do Funchal, toda a zona costeira da ilha foi invadida por resíduos trazidos pela maré, cuja cor contrasta com o castanho que a caracteriza.
Os investigadores parceiros da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) decidiram empreender uma nobre missão: munidos de sacos do lixo, cerca de uma dezena esquadrinhou as praias, tentando apanhar o máximo de resíduos possível.

A prioridade é apanhar o plástico, mas à costa chega todo o tipo de resíduos. Agora, é tempo de carregar os sacos já cheios e levá-los até à montanha de plástico que entretanto se formou. Ainda esta semana, enquanto traz os dois vigilantes que irão render os que cá estão, o barco patrulha irá recolher os resíduos para os levar para o Funchal.

Os maiores resíduos, no entanto, permanecem ao largo da ilha, e fazem com que esta pareça saída de um filme de caça ao tesouro: são os destroços de um petroleiro que aqui naufragou e um pedaço de um mastro de um navio que chegou a terra trazido pela maré.
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Portal Ambiente


Expedição às Selvagens

O desembarque na Selvagem Grande

2010-06-28

Depois de deixar a Selvagem Pequena, os três navios rumaram à Selvagem Grande. Na aproximação à ilha, rapidamente se percebe que as suas características são bastante distintas: uma pequena enseada permite o desembarque para escarpas que se vão sobrepondo até perto dos 200 metros de altura.
À semelhança da Pequena, a Grande também tem vigilantes permanentes. A esta altura, devido a trabalhos de recuperação de um pequeno barracão que apoia os ornitólogos um pouco mais acima, estão três funcionários do Parque Natural da Madeira na ilha. Com eles, está a Selvagem, uma cadela de raça indefinida que ali cresceu e que conhece os caminhos da ilha como ninguém.
Devido às características geológicas, os visitantes estão proibidos de passear sozinhos na Selvagem Grande, já que não há trilhos marcados na subida até ao topo, sendo uma subida difícil e perigosa. Habituados a fazer as honras da ilha, Jacques, que é vigilante desde 1980 e Maurício, que trabalha no Parque desde 1998, conhecem a fauna e a flora como a palma da mão.
«A ilha está diferente, a vegetação cresceu. Já não temos murganhos nem coelhos, espécies que haviam sido introduzidas e que foram erradicadas. Também por isso, desde há três anos para cá, a população de lagartixas cresceu imenso. Relativamente a aves marinhas, há cerca de 100 mil casais de cagarras, uma espécie protegida. Também cá temos painhos, calca-mares, corre-caminhos e garajaus», enumeram os responsáveis pela vigilância da ilha.
Para além de identificar as espécies e mostrá-las aos visitantes, os vigilantes também acompanham os biólogos no seu trabalho. Nesta expedição, organizada pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), estão 20 biólogos na ilha, a estudar as marés e a avifauna, um rebuliço pouco habitual por estas paragens.
«Os visitantes variam de ano para ano, mas são mais os estrangeiros que por aqui param. Alguns madeirenses também vêm cá, e como a Grande fica na rota de quem vai para as Canárias, há quem pare aqui para descansar um ou dois dias», revela Maurício.
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Creoula testa dessalinizadora em missão da EMEPC

2010-06-30

Foi essencialmente devido à duração do trabalho da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) a bordo do Creoula que a Marinha decidiu instalar uma dessalinizadora a bordo, cuja água é usada para banhos e para cozinhar.
Este sistema de dessalinização, ou osmose inversa, tem a capacidade de produzir 250 litros de água doce, depois de aspirar 1000 litros de água a cada hora. Sobram 750 litros de água salgada que voltam ao mar, para ser aspirados na hora seguinte.
O sargento M.Q. Sousa, um dos responsáveis pelo sistema, sublinha que, para além de ser preciso cozinhar e lavar louça de cerca de 90 pessoas, há mais de 20 mergulhadores a bordo que necessitam de lavar o material com água doce. «A previsão era de que o consumo iria ser elevado, por isso foi instalado o sistema para tentar minimizar os gastos», explica.
Apesar de o sistema não ter muita capacidade, o responsável defende que o navio tem boas reservas de água doce e que, por isso, só em missões excepcionais como esta se justifica. «Ainda por cima o processo não fica caro, não foi necessário instalar outro gerador, tem poucos custos de manutenção e de uso diário», sublinha o marinheiro.
Também a bordo, comandada através da sala de máquinas, existe uma ETAR, por onde passam as águas dos sanitários. Depois da decantação, as águas são encaminhadas para o mar, sendo que os resíduos sólidos depositados no fundo dos reservatórios serão removidos à chegada à base naval, no Alfeite, indo para aterro sanitário. «Apesar de a viagem ser longa, temos muita margem de manobra na ETAR, que tem a capacidade de 15 toneladas de resíduos sólidos», remata o sargento M.Q. Sousa.
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Segunda-feira, 28.06.10

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Expedição às Selvagens

Quem zela pela segurança da Selvagem Pequena?

2010-06-27


Encontrámo-los na Selvagem Pequena, na pequena cabana de madeira que lhes serve de residência durante três semanas por mês. Ricardo Cabral e Sandro Correia são dois dos vigilantes do Parque Natural da Madeira que trabalham em permanência nas Selvagens.
Nesta ilha de 22 hectares, o sossego e o convívio directo com a natureza são as principais razões que os levam a querer permanecer por cá. Sandro Correia, por exemplo, já trabalha na ilha há nove anos: «Trabalhar aqui é uma satisfação, porque é das poucas ilhas no mundo que se conserva em estado natural, sem introdução de outro tipo de espécies que não as endémicas.
Os inconvenientes, dizem, passam pelas saudades da família, apesar de já estarem habituados a estar longos períodos longe de tudo. «É uma questão de hábito», desdramatiza Ricardo Cabral, encolhendo os ombros.
O dia-a-dia, aqui, passa devagar, entre as tarefas de vigia e as outras que são comuns a qualquer outra habitação. Devido à longa distância que os separa do Funchal, e para não ferir a paisagem, a energia existente na ilha é fornecida por quatro painéis solares, que alimentam as baterias. Já a refrigeração é feita com recurso a gás.
 «Não há gastos desnecessários de qualquer tipo de energia. Conseguimos ter práticas sustentáveis, como a separação de resíduos, que são depois encaminhados para a estação de tratamento do Funchal», afiançam.
Apesar de ser necessária uma autorização do Parque Natural da Madeira para desembarcar nas ilhas, consideradas reserva natural, muita gente vem visitar estas ilhas, especialmente no verão. Principalmente os proprietários de barcos que seguem rumo às Canárias, Brasil e África.
Há também bastantes pescadores e caçadores furtivos a tentar desembarcar na ilha, o que torna o trabalho dos vigias tão importante. Quando assim é, os funcionários do parque contactam a Selvagem Grande, que por sua vez contacta a patrulha que virá tomar conta da ocorrência, se for caso disso.
Autor / Fonte
Diana Catarino
publicado por Pedro Quartin Graça às 10:14 | link do post | comentar
Sexta-feira, 25.06.10

Ambiente Online


«Não há grande diversidade de peixe nas Selvagens»

2010-06-25
Apesar da pouca pressão humana e ao contrário do que se poderia pensar, as águas das Selvagens não são prolíficas em espécies de peixes. Quem o diz é Nuno Rodrigues, que faz parte da equipa dos etiólogos que integram a expedição às ilhas Selvagens.
O trabalho da equipa é feito no subtidal, ou seja, desde a linha da superfície até 30 a 40 metros de profundidade. «O meu trabalho aqui reside essencialmente na avaliação das espécies de peixe que por cá existem, os tamanhos, no fundo, caracterizar a biodiversidade etiológica que existe nas Selvagens», adianta o investigador.
A conclusão do grupo, depois de uma semana de mergulhos, é a de que a biodiversidade nas águas em redor das ilhas não é imensa, apesar de ser uma zona isolada e com pouca pressão antropogénica. Ainda assim, podem-se encontrar bodiões, castanhetas e peixes maiores, como o mero ou o peixe-cão.
«São águas no meio do oceano, pobres em nutrientes e o que se verifica é que as espécies que aqui residem não são assim tantas. Os mergulhos ao fim de algum tempo acabam por não trazer nada de novo, a informação vai sendo um bocadinho repetitiva», reafirma.
Em terra, Nuno Rodrigues faz parte do Sea Life, no Porto, um aquário que abriu há cerca de um ano. «Faço parte da equipa de biólogos que asseguram o bem-estar animal, desde a preparação das alimentações à manutenção de equipamentos vários, limpezas gerais dos tanques e procedimentos veterinários básicos. Temos superado largamente as expectativas em número de visitantes», remata.
Autor / Fonte
Diana Catarino
publicado por Pedro Quartin Graça às 22:49 | link do post | comentar
Quinta-feira, 24.06.10

Portal Ambiente


ROV Luso no fundo do mar

2010-06-24
 
Parece cliché, mas a verdade é que, também no meio científico, a tecnologia nos prega partidas. Depois de alguns mergulhos de teste para afinar o ROV Luso, tudo parecia ir bem.  A equipa é grande e é liderada por um escocês, perito na tecnologia dos ROV, um aparelho extremamente sensível e caro e que necessita de muitas horas de dedicação.
Primeiro, há que ligar os estabilizadores do NRP Gago Coutinho. Depois, começa a operação de mergulho do ROV Luso, que precisa de cerca de oito pessoas para conseguir levar a cabo a operação. De câmara de alta definição ligada, o aparelho mergulha na água e começa o seu demorado percurso até ao fundo.
Cada mergulho de ROV demora pelo menos cinco horas, já que o aparelho desce a uma velocidade de 10 metros por minuto. O objectivo, no mar das Selvagens, é recolher imagens até aos 2 000 metros de profundidade, mas este que foi o primeiro mergulho «a sério», só chegou aos 300 metros.
Lá em cima, estão dois investigadores que identificam o que aparece na imagem do ROV: um pertence ao Centro de Ciência do Mar (CCMar) e outro à Universidade da Madeira. Juntos, identificam as amostras e pedem aos operadores do aparelho que as tentem recolher, tarefa que nem sempre é fácil devido às características do fundo e à intensidade da corrente.
O ROV Luso viu esponjas, corais e duas espécies de peixe e recolheu alguns exemplares. A próxima tarefa dos investigadores passa por tirar as amostras que o aparelho recolheu e catalogá-las. Com a ajuda de uma máquina fotográfica, de um microscópio e de pinças, as amostras vão sendo separadas. No final, todas serão distribuídas por centros de investigação que irão trabalhar em parceria com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC).
Mas, durante a subida do aparelho, o impensável aconteceu. Ocabo que o ligava ao navio Gago Coutinho partiu-se e o ROV está agora no fundo do mar a mais de 600 metros de profundidade. As operações de resgate do aparelho devem começar apenas no dia 3 de Julho, afirma a EMEPC, mas adivinha-se uma tarefa difícil.



Autor / Fonte
Diana Catarino
publicado por Pedro Quartin Graça às 19:48 | link do post | comentar
Quarta-feira, 16.06.10

Planeta Azul online


15/06/2010
No Creoula também se recicla
Diana Catarino
Se o seu argumento para não fazer separação de resíduos é a falta de espaço, desengane-se: aqui, a bordo do Creoula, também se recicla. A questão é tão mais importante quanto os dias de missão, neste caso 23, o que faz com que o navio se possa transformar num atento caos, já que os resíduos terão de ser mantidos a bordo.
O primeiro-sargento T.F. Paulino é dispenseiro do Creoula, também responsável pelas práticas de separação dos resíduos a bordo. Num cantinho da cozinha estão os caixotes que albergam os resíduos: os orgânicos, que são deitados ao mar, o plástico e o metal, cujo volume é reduzido através de um compactador, o vidro, que também é separado e o cartão, que é compactado manualmente.

"Não é fácil gerir o lixo de 40 pessoas, mais a mais quando falamos de uma missão que durará 23 dias. Ainda não se fez, neste navio, tantos dias seguidos no mar, não vai ser muito fácil", admite o responsável.

Fazer o mínimo de lixo possível é a palavra de ordem, até porque a guarnição não quer ter de racionar, por exemplo, os toalhetes de papel que são utilizados como toalha de refeição. De qualquer modo, o vidro é a maior preocupação, já que a falta de um triturador a bordo faz com que o volume seja bastante significativo
publicado por Pedro Quartin Graça às 09:29 | link do post | comentar
Terça-feira, 15.06.10

Planeta Azul


14/06/2010
Começa a faina no Creoula
Diana Catarino
Das 90 pessoas que estão a bordo do Creoula, algumas ainda não se habituaram à mão do mar que balança o navio rumo às Selvagens, a um dia de distância. Apesar disso, ninguém enjoou e as tarefas a bordo são realizadas por todos, guarnição e instruendos.
A alvorada apita-se às sete da manhã, sendo que durante hora e meia abre o refeitório para a primeira refeição do dia. Às oito e meia, é hora de içar seis das doze velas que compõem o lugre: todos estão munidos de luvas e, enquanto uns puxam as cordas necessárias para que o guincho possa içar as velas, outros vão arrumando as cordas que se encontram no chão do convés.

Hoje, excepcionalmente, as limpezas serão feitas à tarde. Todos entram no sistema de grupos de trabalho, os chamados quartos, turnos de quatro horas que são realizados em sítios tão diferentes como a cozinha, o leme ou a vigia.

Na proa, já ocuparam as posições os ornitólogos que vieram estudar as aves marinhas. Munidos de um GPS, registam a observação em intervalos de cinco minutos, sendo que a esta altura já se avistam as famosas cagarras (ou cagarros) e os calcamares, assim denominados devido à impulsão que dão com as patas na superfície marítima, utilizando as asas como planadores.

À hora de almoço, não estivéssemos nós no mar, é servido caril de lulas com arroz e uma sopa de legumes, já que é muito importante percorrer todos os géneros alimentícios durante uma missão, ajudando à boa forma física e ao moral dos embarcadiços.

Depois das limpezas, o turno que me coube em sorte leva-me até à cozinha, onde é preparada uma jardineira onde nem sequer faltam os enchidos para dar cor ao prato. Depois, hora de recolher as velhas, já que o navio só poderá fundear de manhã e bastará navegar a três nós.
publicado por Pedro Quartin Graça às 08:44 | link do post | comentar

Portal Ambiente


Reciclar é palavra de ordem no Creoula


2010-06-14 - Diana Catarino


Apesar de ser uma prática comum e transversal à maioria dos navios, a verdade é que quanto maiores são as missões, mais fundamental se torna a separação dos lixos. No nosso caso, a bordo do Creoula, numa missão de 23 dias, a experiência é pioneira e mesmo os marinheiros aguardam o teste de três ou quatro dias para perceber se será necessário fazer algum racionamento, por exemplo, no papel, para que se produza cada vez menos lixo a bordo.
O primeiro-sargento T.F. Paulino, dispenseiro do Creoula, é o responsável pela separação dos resíduos e dos sacos de duzentos litros que estão arrumados na cozinha. São três os recipientes usados na separação: um para vidro, outro para plástico e latas e um de lixo orgânico, sendo que a separação do cartão é feita através da compactação manual, não necessitando de recipiente próprio.
Quando o navio vai em trânsito, o lixo orgânico é o único que é deitado fora, até porque a decomposição dos resíduos tornaria a estadia no navio quase impossível, devido aos odores. «Não é fácil gerir o lixo de 90 pessoas, mais a mais quando falamos de uma missão que durará 23 dias. Ainda não se fez, neste navio, tantos dias seguidos no mar, não vai ser muito fácil», admite o responsável.
Sensibilizar parece ser a melhor opção, pelo menos para já. «É necessário educar toda a gente para que possamos fazer o mínimo de lixo possível», adianta o primeiro-sargento, acrescentando que os embarcadiços já estão a produzir menos resíduos do que a quantidade produzida durante o tempo que o Creoula esteve atracado no Porto do Funchal, na Madeira.
A maior preocupação da guarnição é com o vidro, já que não há nenhum triturador a bordo. Já para plástico e metal, o compactador encarrega-se de facilitar a tarefa aos marinheiros. Quando o barco fundear nas Selvagens, haverá um navio que abastecerá o Creoula com comida, e a guarnição espera que nessa altura seja possível enviar pelo menos alguns dos resíduos produzidos a bordo.
publicado por Pedro Quartin Graça às 08:43 | link do post | comentar
Segunda-feira, 07.06.10

Portal Ambiente


Maior expedição portuguesa de sempre chega às Selvagens em Junho

2010-06-07
São mais de 70 os cientistas que se preparam para embarcar na maior expedição alguma vez realizada em Portugal. A missão, que começa no dia 8 e termina em 30 de Junho, tem como alvo as Ilhas Selvagens, ao largo da Madeira e está a cargo da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e do programaM@RBIS (Sistema de Informação para a Biodiversidade Marinha).

O grupo About Media vai acompanhar esta aventura com apontamentos de reportagem diária para os portais PlanetAzul e AmbienteOnline, sendo que o jornalÁgua&Ambiente terá um espaço dedicado à grande reportagem da expedição, na sua edição de Agosto.

Segundo Manuel Pinto de Abreu, chefe de Missão da EMEPC, o primeiro objectivo da expedição é a extensão da plataforma continental, numa altura em que Portugal aguarda a resposta da Organização das Nações Unidas às pretensões portuguesas de aumentar a plataforma continental para mais de dois milhões de km2, decisão que se esperaque seja tomada em 2013 ou 2014.

Neste âmbito, o responsável sulinha que há dois aspectos a ter em conta: é fundamental a parte da redefinição da linha de costa e a recolha de amostras geológicas para estudar a unidade global do território imerso. «Temos também a parte do M@RBIS, na qual vamos fazer um teste ao sistema de informação em si mesmo e, ao mesmo tempo, criar metodologia de recolha de informação», acrescenta.

Selvagens têm mais de 500 anos
Descobertas em 1483 por Diogo Gomes, as Selvagens mantiveram-se na posse de famílias portuguesas desde o século XVI até serem adquiridas pelo Estado no século XX, sendo classificadas como Reserva Natural da Ilhas Selvagens.

Os tempos de crise não impediram a realização da expedição, mas, ainda assim, está a ser preparada com os recursos mínimos necessários para viabilizar uma missão deste género. Com efeito, a maior parte do equipamento já pertencia à Estrutura de Missão e os cientistas e entidades que irão participar foram convidados a trazer o seu equipamento. No fundo, foi apenas necessário comprar apenas as ligações aos equipamentos e os patrocínios equilibraram os custos operacionais de toda a expedição.
Para além dos cientistas, uma equipa da universidade do Porto estará a bordo a preparar documentários que irão servir, por um lado, para produzir documentários de divulgação e, por outro, para ajudar a constituir uma plataforma para estudo, que permite a edição e anotação de imagens.

Professores e alunos também aceitaram o convite e não são mais porque nem a logística nem a época de exames o permite. «Todos os núcleos de investigação querem ir ao mar, não há tantas oportunidades como isso, já que é um conjunto de trabalhos muito grande e é um período de tempo relativamente longo. Isto mostra a aceitação que a EMEPC tem ao nível da comunidade científica, talvez fruto da nossa postura: o que podemos partilhar, ajudar e dar, fazemo-lo», defende o chefe de missão.
Autor / Fonte
Diana Catarino
publicado por Pedro Quartin Graça às 10:28 | link do post | comentar
Bem-vindo ao Blog “Ilhas Selvagens”! Este é um espaço dedicado à divulgação das Ilhas Selvagens, subarquipélago da Madeira, o extremo mais a sul do território nacional. Uma janela aberta ao mundo e um retrato da zona mais desconhecida de Portugal. Entre e explore as ilhas!

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