Domingo, 31.07.11

Reserva Natural das Ilhas Selvagens


Parque Natural da Madeira


A riqueza destas ilhas….

A ostentação da diversidade biológica torna as Ilhas Selvagens um local genuíno, que “exige” ser protegido.
A singularidade de algumas espécies, tem suscitado a atenção de biólogos e ornitólogos nacionais e estrangeiros que, desde há algumas décadas, têm vindo a realizar estudos sobre a biologia de algumas espécies, sustentando um rigoroso esquema de monitorização das diversas populações.

Reserva…

Todos estes factores suportaram a criação de uma Reserva, constituindo uma das mais importantes áreas de nidificação de aves marinhas de todo o Atlântico Norte. Foi a primeira Reserva de Portugal!

Diploma Europeu do Conselho da Europa…

A Reserva Natural das Ilhas Selvagens foi criada em 1971, e actualmente é a única galardoada com o Diploma Europeu para Áreas Protegidas do Conselho da Europa, como reconhecimento do grande interesse do seu Património Natural, bem como do trabalho desenvolvido em prol da Conservação.
Rede Natura 2000…ZPE…ZEC…
Integram a Rede Natura 2000, como Zona de Protecção Especial (ZPE) e Zona Especial de Conservação (ZEC).
Esta rede considera um compromisso europeu em que cada país (ou região) identifica os Sítios de Importância Comunitária, numa óptica de conservação da Natureza, protegendo os ecossistemas, os habitats e as espécies selvagens que estão ameaçados ou que são característicos de determinadas regiões.
As Ilhas Selvagens contêm ecossistemas representativos e importantes para a conservação in situ da biodiversidade, em particular de espécies mundialmente vulneráveis. Compreendem vários tipos de habitats, alguns dos quais estão classificados em cinco categorias de habitats contempladas na Rede Natura 2000, de acordo com a Directiva Habitats: bancos de areia permanentemente cobertos por água do mar pouco profunda; lodaçais e areais a descoberto na maré baixa; enseadas e baías pouco profundas; falésias com flora endémica das costas macaronésias e formações baixas de euforbiáceas junto a falésias.

IBA…

As Ilhas Selvagens estão ainda classificadas como Zona Importante para as Aves (IBA – Importante Bird Area), ou seja, constituem um sítio com significado internacional para a conservação das aves à escala global.
Todo este reconhecimento deve-se ao facto das Ilhas Selvagens combinarem uma variedade de factores, nomeadamente: localização geográfica, isolamento e condições de colonização muito difíceis. Assim sendo, estas Ilhas apresentam habitats e espécies que são representativos e importantes para a conservação in situ da biodiversidade, particularmente dos que são vulneráveis, a nível Mundial.
 

publicado por Pedro Quartin Graça às 09:02 | link do post | comentar
Domingo, 17.07.11

Reserva Natural das Ilhas Selvagens


Parque Natural da Madeira
Este ano comemora-se o quadragésimo aniversário da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, a reserva mais antiga de Portugal. Estas ilhas sempre foram um marco importante na soberania portuguesa!
As Selvagens e a ZEE…
As Ilhas Selvagens, pela sua localização, assumem particular importância no contexto político português, tendo já sido visitada por anteriores Presidentes da República. 
Este conjunto de ilhas tem um valor indiscutível relativamente à Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa. 
A ZEE é uma faixa que se inicia a partir da linha base de costa com 370400 km (200 milhas marítimas). Em termos práticos, nesta faixa é permitido prospectar, explorar, conservar e gerir todos os recursos naturais vivos e não vivos, do fundo do mar, do seu subsolo, e das águas sobrejacentes. 
São ainda permitidas todas as outras actividades que tenham por fim o estudo e a exploração económica da zona, tais como a produção de energia a partir da água das correntes e do vento, tanto na plataforma continental como na ZEE. 

Portugal e a ZEE…
Desta forma, Portugal (com todos os seus arquipélagos) fica num lugar de destaque e de responsabilidade no “domínio” do Atlântico Nordeste. Portugal detém a mais extensa ZEE da União Europeia, ou seja, cerca de 1,6 milhões de km2, qualquer coisa como 18 vezes a área continental. 

Soberania portuguesa…
Assinalar a soberania portuguesa nas Ilhas Selvagens é garantir a tutela sobre esta ZEE e pelas respectivas águas territoriais. O arquipélago é pequeno, mas permite um aumento significativo da ZEE portuguesa e, assim, acréscimo das possibilidades de exploração de recursos. 
A soberania sobre as Ilhas Selvagens é uma também uma forma de salvaguardar os interesses de Portugal. A questão deste grupo insular e da sua soberania ganham destaque quando são conhecidas as pretensões espanholas e todo o tipo de estratagemas para reverter uma parte substancial da ZEE portuguesa para parte espanhola. 
Espanha…
Dado que não é já possível reclamar soberania espanhola, a Espanha procurou alterar o estatuto das Selvagens para rochedos, em vez de ilhas. 
Os rochedos não têm ZEE pelo que a mediana da ZEE passaria a ser traçada entre as Canárias e a Madeira, ficando as Selvagens completamente dentro da ZEE espanhola (apenas as águas territoriais em torno de cada rochedo seriam portuguesas). 

A afirmação portuguesa…
Em 1996, foi feita uma declaração em que se aludiu às ilhas Selvagens como rochedos, devido a uma forte pressão espanhola mas o Ministério da Defesa logo inverteu esta situação e evitou que a ratificação da Convenção sobre os direitos do mar mergulhasse as ilhas na posse espanhola. 
Neste aspecto, a Constituição portuguesa e o Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, são bastante conclusivos.
A verdade é que as ilhas Selvagens são um importante, e raro local de riqueza biológica, tal como um ponto estratégico de enorme valor! 
 
publicado por Pedro Quartin Graça às 06:37 | link do post | comentar
Sábado, 16.07.11

Da Selvagem Grande à Pequena


Prancha-À-Vela e Stand Up Paddleboard entre os dias 2 e 4 de Agosto
No Paddleboard o praticante rema em pé numa prancha. Trata-se de uma modalidade mais completa em termos físicos, exigente sobretudo ao nível do equilíbrio pois, no fundo, obriga o indivíduo a estar em cima de uma plataforma instável.
No âmbito das comemorações do 40.º aniversário da Reserva Natural das Ilhas Selvagens vai ter lugar, entre 2 e 4 de Agosto, uma travessia de Prancha-à-Vela e Stand Up Paddleboard entre as Selvagem Grande e a Selvagem Pequena, evento denominado “Waterman Challenge 2011”. Na apresentação desta ligação, Paulo Oliveira, director doParque Natural da Madeira, recordou estarmos perante «a 1.ª Reserva Natural de Portugal», sendo este mais um evento «integrado numa série de iniciativas», que visa comemorar o 40.º aniversário da mesma. Promovido pela Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, através do Serviço do Parque Natural da Madeira, e pelo Centro Treino Mar (CTM), o “Watermen Challenge 2011” «é uma boa maneira de divulgar - a custo zero - a Reserva e uma actividade desportiva não poluente, a qual pode ser explorada em termos marítimos e de turismo», relançando as vertentes económica e do próprio mar, frisou ainda Paulo Oliveira.

Para o efeito foram convidados «e vêm a expensas próprias, atletas de renome internacional», de modo a divulgar a Reserva nas revistas da especialidade. É o caso do inglês John Skye, velejador de topo de Prancha-à-Vela, «muito popular e respeitado entre os profissionais de topo nos Campeonatos do Mundo e na Imprensa relacionada com o Windsurf», foi ainda avançado. Do mesmo modo, na altura do evento estará entre nós, em exclusivo, um conceituado fotógrafo/jornalista francês - Maxime Houyvet - cuja cobertura do “Challenge” será publicada em revistas internacionais destas modalidades desportivas/viagens de aventura. Por parte do CTM, David Sousa mencionou que a travessia «não terá carácter competitivo», ao passo que o velejador internacional e olímpico madeirense João Rodrigues falou «do potencial enorme» do Paddleboard (modalidade que mistura Prancha e Remo). O atleta da classe RS:X não estará presente, uma vez que parte hoje para Weymounth, na Inglaterra, para mais um estágio e prova internacional, até dia 15 de Agosto.

Fonte: Jornal da Madeira
publicado por Pedro Quartin Graça às 08:23 | link do post | comentar
Sexta-feira, 15.07.11

Oceanografica volta a colaborar com Portugal no estudo da Macaronésia

Durante 15 dias embarcados, a equipa da Oceonográfica voltou a colaborar com Portugal e com a EMAM (Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar). O Goveron Português convidou estes nossos amigos canários para participar na Campanha 2011 na qualidade de especialistas na biodiversidade da Macaronésia. A bordo do Creoula percorreram as Desertas, a Madeira e o Porto Santo e recolheram dados e imagens para o programa M@rBis (Marine Biodiversity Information System). Eis aqui o trailer do video.
publicado por Pedro Quartin Graça às 15:00 | link do post | comentar

Parque Natural assinala os 40 anos da reserva da sIlhas Selvagens com uma travessia de prancha à vela e stand up paddleboard (SUP)

Sílvia Ornelas


Travessia far-se-á entre as ilhas da Selvagem Grande e Selvagem Pequena

De 2 a 4 de Agosto será realizada uma travessia entre as ilhas da Selvagem Grande e Selvagem Pequena, num evento denominado 'Selvagens 40 anos na Onda Conservação/Watermen Challenge 2011'.
O objectivo é comemorar, com uma iniciativa amiga do ambiente, os 40 anos da Reserva Natural das Ilhas Selvagens.
O evento, apresentado esta manhã, no Cais do Lazareto, será promovido pelo Parque Natural e pelo Centro de Treino da Madeira. Com o objectivo de promover a iniciativa internacionalmente, estará presente o velejador de topo da Grã Bretanha John Skye, cuja travessia será acompanhada pelo conceituado fotógrafo/jornalista francês Maxime Houyvet. A cobertura será publicada em revistas internacionais das modalidades desportivas.
Fonte: Diário de Notícias da Madeira
publicado por Pedro Quartin Graça às 13:36 | link do post | comentar
Quarta-feira, 13.07.11

Selvagens 40 anos na Onda da Conservação/Watermen Challenge 2011


publicado por Pedro Quartin Graça às 14:45 | link do post | comentar
Segunda-feira, 11.07.11

Birding Canarias organiza viagem às Selvagens a partir de Tenerife


Septiembre Islas Salvajes. Las grandes desconocidas del Atlántico. (cuatro días)

Las aguas entre las islas Salvajes y Canarias están consideradas como una de las mejores zonas del planeta para la observación de varias especies de cetáceos y aves marinas. La navegación hasta estas islas desiertas es una autentica aventura de marinos, que termite al viajero disfrutar de la navegación a vela con la ayuda de los vientos alisios y el deleite nocturno por el estrellado cielo en medio del océano.
Salida del jueves día 1 al domingo día 4 de septiembre de 2011.
(La noche del miércoles anterior a la salida se duerme en el barco fondeado en puerto).
Itinerario: Tenerife – Salvaje Grande – Salvaje Pequeña – Tenerife.
Transporte: moto-velero de 13,5 metros de eslora con cuatro camarotes dobles
Número máximo de viajeros: 6El número mínimo de personas para realizar el viaje es de 4 viajeros.
publicado por Pedro Quartin Graça às 23:39 | link do post | comentar

Crónica del tour a las islas Salvajes de junio de 2011 (ENGLISH VERSION)


El pasado fin de semana realizamos un nuevo tour de seawatching a las islas Salvajes, este año la novedad es que hemos navegado durante el mes de junio, fechas idóneas para la observación de aves marinas pelágicas nidificantes en los archipiélagos macaronésicos. A continuación mostramos un pequeño resumen de las observaciones realizadas.

Jueves 9 de junio de 2011. Navegación Tenerife a Salvaje Grande.

(Foto: Juan José Martín)
Zarpamos desde el puerto de Santa Cruz de Tenerife a las 6:00 h. y partir de las 8:00 h. cuando nos encontrábamos a la altura de los Roques de Anaga comenzamos a observar aves marinas.
Realizamos un buen número de observaciones hasta las 21:00 h. cuando se produjo la puesta de sol a unas 20 millas náuticas al sur del islote de Salvaje Grande.

Pardela cenicienta Calonetris diomedea..... algo más de 200 exx.
Petrel de Bulwer Bulweria bulwerii..... 31 exx.
Paiño pechialbo Pelagodroma marina..... 6 exx.
Charrán común Sterna hirundo..... 1 ex.
Gaviota patiamarilla Larus michahellis..... 25 exx. aprox.

Otra fauna de interés:
Delfín común Delphinus delphis..... 2 exx.

Viernes 10 de junio de 2011. Visita a Salvaje Grande.

(Foto: Birding Canarias)
Bahía Das Cagarras en Salvaje Grande.

Después de una larga travesía de unas 20 horas llegamos a la bahía Das Cagarras donde fondeamos y pasamos la noche escuchando el reclamos de las pardelas cenicientas, paiños de Madeira y pardelas chicas.
Al amanecer pudimos disfrutar del vuelo de varios charranes comunes y pardelas que salían y entraban alas huras, hecho que solo tiene lugar en esta recóndita isla. Tras desayunar en nuestra embarcación desembarcamos para pasar el día en tierra y rea
lizamos una ruta a pie por la isla en compañía de Lourenço, el vigilante de la Naturaleza del Parque Natural Da Madeira encargado de la vigilancia de la isla.

(Foto: Birding Canarias)
Pardela cenicienta Calonetris diomedea, se observarón varios centenares de nidos ocupados por adultos incubando. Además de algo más de un millar de aves volando al atardecer entorno a la bahia Das Cagarras.

(Foto: Birding Canarias)
Centenares de pardelas volando al atardecer en las próximidades de la Bahia Das Cagarras.

Pardela chica Puffinus baroli, se escucharon alrededor de 10 ejemplares la noche del 9 de junio.
Petrel de Bulwer Bulweria bulwerii, pudimos observar varios ejemplares incubando en sus colonias de crias bajo acumulos de piedra.
Paiño de Madeira Oceanodroma castro, localizamos el cadáver de un ejemplar en las cercanías de una de las colonias de cría que estudian biólogos de la Universidad de Lisboa.
Rabijunco etéreo Phaethon aethereus, observamos un ejemplar adulto en vuelo en la bahía Das Gallinas.
Charrán común Sterna hirundo, se observaron varios ejemplares volando entorno al islote.
Gaviota patiamarilla Larus michahellis, se observaron entorno a 20 ejemplares volando en diversos puntos de la isla. Además de 2 pollos volantones correteando por los llanos del interior del islote.
Vencejo común Apus apus, se observan un mínimo de cuatro ejemplares volando junto a golondrinas y aviones.
Bisbita caminero Anthus berthelotii, es la única ave terrestre nidificante en la isla, se observaron varios ejemplares adultos y jóvenes tantos en los llanos del interior como en la franja costera en la bajamar, donde se alimentaban de invertebrados marinos.
Avión común Delichon urbicum, se observa alrededor de 75 ejemplares volando en diferentes puntos de la isla.
Golondrina común Hirundo rustica, junto al mayor grupo de aviones comunes, unos 40 ejemplares, observamos tres golondrinas.

Sábado 11 de junio de 2011.
Navegación desde Salvaje Grande a Salvaje Pequeña.
Entorno a las 10:00 h. partimos rumbo a Salvaje Pequeña con el objetivo de buscar nuevas especies de aves marinas.
Pardela cenicienta Calonetris diomedea..... algo más de 300 ejemplares.

(Foto: Juan José Martín)
Petrel de Bulwer Bulweria bulwerii..... 16 exx.
Paiño pechialbo Pelagodroma marina..... 15 exx.
Charrán común Sterna hirundo..... 1 ex.
Gaviota patiamarilla Larus michahellis..... 3 exx.

Otra fauna de interés.
Delfín mular Tursiops truncatus..... aprox. 12 exx. navegando junto al barco.

Navegación entorna a Salvaje pequeña y Salvajita.
Por motivo de conservación y con el fin de evitar molestias a la avifauna nidificantes no se fondeo ni visito el islote de Salvajes pequeña, tal y como nos indico la Oficina de Gestión del Parque Natural Da Madeira, órgano responsable de la conservación del Archipiélago.
Pardela cenicienta Calonetris diomedea, se observan varios ejemplares volando en las proximidades del islote.
Paiño pechialbo Pelagodroma marina, se observo un grupo de tres ejemplares volando amenos de una milla de Salvaje Pequeña.

(Foto: Juan José Martín)
Charrán común Sterna hirundo, se observan varios ejemplares volando entorno al islote, algunos de ellos transportando alimento. Se puede ver gran un revuelo de un grupo de entorno a 30 aves al ser sobrevolados por gaviotas en la vertiente suroeste.
Charrán rosado Sterna dougalli, un ejemplar en vuelo en la vertiente sur.
Charrán sombrío Sterna fuscata, se observa un ejemplar volando junto a otros charranes sobre una baja en los rompientes al sur de Salvaje Pequeña.
Gaviota patiamarilla Larus michahellis, varios ejemplares volando entorna a la isla.
Zarapito trinador Numenius phaeopus, dos ejemplares en vuelo en las bajas al este del islote.
Vuelvepiedras Arenaria interpres, tres ejemplares volando en las zonas de bajas del este.

Navegación de Salvaje Pequeña al sur 30 millas.
A las 16:00 h. partimos desde Salvaje Pequeña rumbo sur dirección a la isla de Tenerife, permanecimos observando aves hasta las 21:00 h., momento en el que ya no disponíamos de luz suficiente.
Pardela cenicienta Calonetris diomedea, se observaron alrededor de 400 aves en vuelo.
Petrel de Bulwer Bulweria bulwerii..... 106 exx.

(Foto: Juan José Martín)

Paiño pechialbo Pelagodroma marina..... 37 exx.
Charrán común Sterna hirundo..... 2 exx.
Gaviota patiamarilla Larus michahellis..... 3 exx.

Domingo 12 de junio de 2011. Llegada a Puerto.

Charrán común Sterna hirundo..... 1 ex.
Gaviota patiamarilla Larus michahellis..... más de 100 exx.
Zarapito trinador Numenius phaeopus..... 1 ex.

(Foto: Birding Canarias)
Grupo de viajeros a las islas Salvajes en el mes de junio (de derecha a izquierda), Germán Pinelo, Pedro González del Campo, Armad Schrumpf, Javier Orit, Juan José Martín, Lourenço (Vigilante del Parque natural da Madeira) y Juan José Ramos (Guía de Birding Canarias). Faltan en la foto Gustavo González y Arturo Miranda.

ENGLISH VERSION ----------------------------------------

Between the 9th and the 12th of june 2011, we made a new seawatching trip to Salvages Islands (Ilhas Selvagens, Portuguese islands placed about 100 miles north of Canary Islands, and about 200 miles south of Madeira. This year the we´ve done the trip in june, the perfect date to observe breeding pelagic seabirds in the macaronesian archipelagos. Next we present a short summary of the observations we did in those four days of navigation.

Thursday, 9th of june 2011. Navigation Tenerife to Salvaje Grande.
We set sail from Santa Cruz de Tenerife´s harbour at 6:00 hrs. and at 8:00 hrs. we were near Anaga´s islets were we started to observe seabirds.
The number of observations made were satisfactory until 21:00, when the sunset at 20 nautical miles south of Salvaje Grande.

Cory's Shearwater Calonetris diomedea..... circa 200 specimen.
Bulwer's Petrel Bulweria bulwerii..... 31 specimen.
White-faced Storm-Petrel Pelagodroma marina..... 6 specimen.
Common Tern Sterna hirundo..... 1 specimen.
Yellow-legged Gull Larus michahellis..... circa 25 specimen.
Cetaceans:
Common dolphin Delphinus delphis..... 2 specimen.

Friday, 10th of june 2011. Visit to Salvaje Grande.
After the crossing of 20 hours we arrived to Cagarra´s Bay, were we anchored and spent the night listening to the calling of the Cory´s Shearwaters, Band-rumped Storm-Petrels and Little Shearwaters.
At sunrise we could enjoyed with the Common Tern´s and Cory´s Shearwater´s flight getting in and out of their nest, something that it can only be seen in this remote island. After having breakfast in the sailing boat, we disembarked and made a trekking around the island with Lourenço, the Madeira Natural Park ranger in charge of the vigilance of the island.

Cory´s Shearwater Calonetris diomedeaseveral hundred nests were observed occupied ny adults incubating. Apart from several thousands of birds flying at sunset in Cagarra´s Bay surroundings.
Little Shearwater Puffinus baroliabout 10 specimen were heard at night the 9th of june.
Bulwer's Petrel Bulweria bulweriiseveral specimen were observed and heard incubating under stone piles.
Band-rumped Storm-Petrels Oceanodroma castroa carcass is found in the surroundings of the breeding colonies that are being studied by biologist of the Univesrsity of Lisboa.
Red-billed Tropicbird Phaethon aethereusone adult observed in flight at Gallina´s Bay.
Common Tern Sterna hirundoseveral specimen were observed flying arround the island.
Yellow-legged Gull Larus michahellisabout 20 birds were seen flying at different locations of the island, as well as 2 chicks running around the interior plains.
Common Swift Apus apus, at least 4 birds were seen flying together withCommon House Martins and Bar Swallows.
Berthelot's Pipit Anthus berthelotii, is the only land bird nesting in the island. Several birds were observed both adults and youngers, in the interior plains as well as in the coastal range during low tide, where they feed themselves with marine invertebrates.
Common House Martin Delichon urbicumabout 75 birds were observed fliying at different locations.
Barn Swallow Hirundo rusticathree birds were seen next to the biggest group of Common House Martins.

Saturday 11th of june 2011. Navigation from Salvaje Grande to Salvaje Pequeña islet.
At around 10:00 hrs. we left direction Salvaje Pequeña with the aim of search for new species of seabirds. This is what we saw:

Cory´s Shearwater Calonetris diomedea..... more than 300 specimen.
Bulwer's Petrel Bulweria bulwerii..... 16 specimen.
White-faced Storm-Petrel Pelagodroma marina..... 15 specimen.
Common Tern Sterna hirundo..... 1 specimen.
Yellow-legged Gull Larus michahellis..... 3 specimen.

Cetaceans:
Bottlenose Dolphin Tursiops truncatus..... circa 12 specimen.

Navigation in the surroundings of Salvaje pequeña and Salvajita islets.
With the purpose of conservating and with the aim of avoid bothering to the nesting bird life we didn´t disembarked at Salvaje pequeña islet, as expressed by the managment office of Parque Natural de Madeira, resposible for the conservation of the Archipelago.

Cory´s Shearwater Calonetris diomedeaseveral birds were observedflying in the surrondings of the islet.
White-faced Storm-Petrel Pelagodroma marinaa group of three birds were seen at less than one mile of Salvaje pequeña.
Common Tern Sterna hirundoseveral birds were observed flying in the surroundings of the islet, some of them carrying food. It can be seen a group of about 30 birds with gulls in the southwest side.
Roseate tern Sterna dougallione bird flying in the south side.
Sooty Tern Sterna fuscataone bird observed flying next to other terns over a shallow in the shoal at south of the islet.
Yellow-legged Gull Larus michahellisseveral birds were observed flying in the surroundings of the islet.
Whimbrel Numenius phaeopustwo birds flying heading to the shoal in ter east of the islet.
Ruddy Turnstone Arenaria interpresthree birds flying over the lowlands Eastern the islet.

Navigation from Salvaje Pequeña to 30 miles south.
At 16:00 hrs. we left for Tenerife, and kept watching seabirds untill 21:00, the momento that we enjoyed the sunset.

Cory´s Shearwater Calonetris diomedeaabout 400 birds were observed flying.
Bulwer's Petrel Bulweria bulwerii..... 106 specimen.
White-faced Storm-Petrel Pelagodroma marina..... 37 specimen.
Common Tern Sterna hirundo..... 2 specimen.
Yellow-legged Gull Larus michahellis..... 3 specimen.

Sunday 12th of june 2011Arrival into the port of Santa Cruz de Tenerife.

Common Tern Sterna hirundo..... 1 specimen.
Yellow-legged Gull Larus michahellis..... more than 100 specimen.
Whimbrel Numenius phaeopus..... 1 specimen.
publicado por Pedro Quartin Graça às 23:18 | link do post | comentar

...

Diario de AvisosPRINCIPIA > CIENCIA

Islas Salvajes, un paraiso biológico


Principia Islas Salvajes
Las Islas Salvajes, constituyen un tesoro de la naturaleza en el Atlántico. / JUANJO MARTÍN
JUANJO MARTÍN | SANTA CRUZ DE TENERIFE
Pasa con frecuencia que rincones lejanos, distantes de nuestros hogares miles de kilómetros, resultan más familiares que los que se encuentran mucho más cerca. Algo parecido sucede con Las Islas Salvajes, los aviones que viajan desde Canarias hacia la Península las sobrevuelan constantemente, pero pocos canarios han visitado este reducto de la naturaleza atlántica.
El archipiélago macaronésico está situado a unos 160 kilómetros al norte de Canarias, es algo menos de la distancia que separa Tenerife de Fuerteventura. Precisamente esta proximidad a Canarias ha enrarecido su historia política, aun hoy en día, 700 años después de ser descubiertas, España no reconoce la soberanía portuguesa de las islas. Según las crónicas de la época, Portugal se aprovechó del caos reinante en los primeros años de la guerra civil española para reclamar este territorio, España, desmembrada y con otros asuntos más importantes que atender, no pudo protestar ni reclamar.
Al margen de su historia política, las Islas Salvajes, constituyen un tesoro de la naturaleza en el Atlántico, que ningún amante de la fauna y flora puede dejar de visitar. Sin embargo, aunque están realmente cerca, no es fácil llegar hasta ellas. En estos momentos no existe ninguna conexión marítima comercial que ofrezca esta travesía, sólo la empresa tinerfeña especializada en turismo de naturaleza Birding Canarias oferta dos excursiones al año. Un modesto servicio de plazas comprensible, si se entiende que estas pequeñas islas no disponen de ninguna instalación destinada al turismo, es más, no disponen de ninguna instalación.
Principia Islas Salvajes
El archipiélago macaronésico está situado a unos 160 kilómetros al norte de Canarias. / JUANJO MARTÍN
Las Ilhas Selvagens (como se denominan en portugués) están protegidas bajo el amparo de una reserva natural dependiente de la administración local de Madeira. El archipiélago lo forman tres pequeñas islas e islotes que aparecen en el horizonte como espejismos, torres de piedra que ya han provocado algún naufragio. La mayor de las islas, llamada en un alarde de imaginación Salvaje grande tiene una superficie de cuatro kilómetros cuadrados con una altura de no más de 170 metros. Con forma de meseta acantilada, en ella se encuentra el único rastro de la presencia del hombre en este archipiélago. En la bahía de Das Cagarras un solitario guarda de la naturaleza vela por la integridad de estas islas. Su misión no es tarea fácil, ya que debe proteger la zona de la pesca furtiva y atender a los científicos y viajeros que se acercan por esta región. Tanto para visitar la isla como para fondear en sus aguas se necesita una autorización que siempre exige el diligente guardián de la naturaleza, un hombre que agradece visitas pero que cumple a rajatabla con su deber.
Con los papeles en regla y con los pies en tierra firme se puede dar testimonio de la riqueza natural de las islas. Lo que primero llama la atención del visitante es la indiferencia que muestran las aves ante los seres humanos. Se pueden observar cientos de pardelas cenicientas incubando sus huevos.
Los escasos caminos de Salvaje Grande evocan al visitante paisajes del interior de Fuerteventura o sur de Tenerife, vegetación de escaso porte y algunas ruinas en piedra que testimonian los inútiles intentos del ser humano por colonizar este territorio atlántico, todos fracasaron, en estas islas abundan tanto las aves como escasa es el agua potable.
Amantes de la naturaleza
Cuentan los marinos que los piratas, los del parche en el ojo y pata de palo, escondían los tesoros de sus asaltos en estas remotas islas, lo que se sabe con certeza es que Las Islas Salvajes son un preciado reclamo para los amantes de la ornitología.
Principia Islas Salvajes
Una de las imágenes habituales en este archipiélago. / JUANJO MARTÍN
En sus pequeñas superficies anidan y habitan aves muy difíciles de observar en otros lugares como el Petrel de Bulwer, el Paiño pechialbo o el Paiño de Madeira. Con paciencia o en su defecto, con migas de pan, es posible también observar a los siempre hambrientos lagartos de las islas como el Podarcis dugesii o el perenquén Tarentola boettgeri.
A pesar de su reducido tamaño, en ellas se alcanza a encontrar hasta ocho plantas endémicas, como una magarza que sólo habita en los 300 metros cuadrados de Salvaje Pequeña, que como su nombre indica, es menor que la isla principal pero aun mayor que Salvajita,con apenas 100 metros cuadrados.
publicado por Pedro Quartin Graça às 23:13 | link do post | comentar

ILHAS SELVAGENS - General information

Cory's Shearwater, Selvagem Grande
Photo: Bosse Carlsson

The Selvagensare a small, isolated, almost uninhabited (except for the wardens on SelvagemGrande) and seldom visited archipelago lying between Madeira and the CanaryIslands. As with Madeira, they are Portuguese territory (their Portuguese name,Ilhas Selvagens, actually means 'wild islands') and, as with all of theMacaronesian Islands, they are volcanic in origin.
Thearchipelago consists of two groups and has a total area of 283 hectares (2.83km²). The northeast group comprises Selvagem Grande and two smaller islets,Palheiro de Terra and Palheiro do Mar. The southwest group comprises SelvagemPequena (30 ha) and Ilhéu de Fora (8 ha) as well as numerous smaller islets,including the Alto, Comprido and Redondo Islets, and also the tiny group of theNorte Islets. These islets as well as several small rocky reefs surrounds thesouthwest group, which makes it difficult to land to any of these islands. TheSelvagem Grande and Selvagem Pequena islands lie 10 nautical miles (15 km)apart.
On SelvagemGrande there is a permanent field station manned by two wardens year-round,while Selvagem Pequena is manned by two wardens between May and October. Theseare the only human inhabitants on the islands during the whole year. Thewardens are replaced every third week by the Portuguese Navy.
The islandsare too small and too low to create a proper balanced climate of their own.Therefore they are very dry (recalling much of the Desertas Islands south-eastof Madeira) and the temperature are higher than on Madeira. There is a cisternwith capacity of 113 metric tons of water, which fills from the rain and wasrecuperated in 1967. There is a second cistern, built more recently by thewarden's house, with a capacity of some 80 metric tons. Occasionally winds fromSW bring exceptionally heavy rainfall, on the other hand dry winds from theeast carry dust and many migrant birds from Africa, especially during themigratory season. To fill the cisterns it is necessary to have heavy rain andit has been known not to rain for three consecutive years!

Selvagem Grande
This is thelargest island in the archipelago and has an area of 2,45 km². It is pentagonshape and has steep cliffs, 70-90 metres high above sea-level. The interior isflat, on average about 100 metres. Only three summits, remnants of formervolcanic cones, overlook the plateau with a maximum height of 163 metres (Picoda Atalaia).
Since the15th century goats live on the island, brought there as living supplies forsailors. Later rabbits and mice (probably accidentally) were introduced.Fortunately the goats disappeared at the end of the 19th century due tohunting, but rabbits and mice only disappeared in 2003 by an eradicationprogramme developed by the Natural Park.
Severalhundred years ago the Shrub Tobacco from South America was imported/introducedfor firewood and spread rapidly. This plant is also included in a separateeradication programme, organized by the Natural Park.

Selvagem Pequena
Much smallerthan Selvagem Grande (0.3 km²) and has a much more rugged and rockier coast.Pico Veado is the highest point at 49 metres, the rest of the island is ratherflat island (only 5-10 metres above sea level). Selvagem Pequena and Ilhéu deFora were spared the introduction of rabbits and goats, which means they stillhave the most original and untouched vegetation of all Macaronesian islands.Therefore the vegetation here is more varied than on Selvagem Grande.

Ilhéu de Fora
The smallest(0,081 km²) of the three larger islands in the archipelago and very similar toPequena in habitat. It too, is covered with limy sands on its flat plateau,which rises only up to 18 metres above sea-level.

Discovery and its protection today
The firstrecorded official discovery of the Selvagens dates from 1438, when Diogo Gomesde Sintra sighted them when returning to Portugal from Guinea, nineteen yearsafter the discovery of Madeira. At that time, the Portuguese discoverersconsistently expanded the horizons of European knowledge.
The Selvagenswere awarded the Diploma of the Council of Europe, a diploma which it stillholds. In 2003 these islands were selected to be the national candidates forthe UNESCO World Heritage List. They withdrew their application so that aformal application could be made at a later date in more detail.
As a matterof curiosity the famous Jacques-Yves Cousteau once said he found the cleanestwaters in the world around Selvagens Islands.

publicado por Pedro Quartin Graça às 19:56 | link do post | comentar
Bem-vindo ao Blog “Ilhas Selvagens”! Este é um espaço dedicado à divulgação das Ilhas Selvagens, subarquipélago da Madeira, o extremo mais a sul do território nacional. Uma janela aberta ao mundo e um retrato da zona mais desconhecida de Portugal. Entre e explore as ilhas!

Pedro Quartin Graça

mais sobre mim

pesquisar neste blog

 

últ. comentários

arquivos

tags

todas as tags

subscrever feeds

posts recentes

blogs SAPO

Escreva-nos

10710775_lB2Wc E-mail: pedroquartingraca@gmail.com Tlm: (+351) 96 964 0021